sexta-feira, 6 de maio de 2011

∿ Until the night falls - 15º Capítulo

Narrado por Judy

Cacau não atendia, então fui para sua casa, sem ligar o que ela estava 'fazendo'.
Cheguei e abri a porta, pois tinha a chave, que Cacau me deu.
Entrei e Lino e Cacau estavam abraçados na sala, Cacau só de blusao e um shorts, e Lino de short e sem blusa.
— Olá... Cheguei — disse fechando a porta, e tirando a bolsa e jogando nno cabide.
— Oi, que demora! — respondeu Cacau.
— É, já já vou ter que ir embora. — disse Lino.
— Que pena e talve.. Que cheiro é esse? — disse tampando o nariz — Vocês foderam aqui? — disse rindo.
— Vai se fuder, Judy. — disse Cacau.
— Ué e a Carla?
— Eu peguei ela transando no banheiro da escola, com um cara desconhecido do time de basquete.
— Mentira? — respondi, fingindo estar pasma.
— Qual é Judy, pare de fingir que esta chocada, pois vocês sabiam, sempre me avisavam mas eu não acreditava.. e agora eu estou ae, fudido.
— Não pense assim, além do mais.. já ganhou o que sempre quis.
— O que? — perguntou ele.
— A Cacau — respondi, sorrindo.
— Melhor presente de todos. — respondeu ele.
Ele a olhou sorrindo, e deu um beijo apaixonado.
Suspirei.
Ele deu outro beijo em Cacau de despedida, me deu um beijo na testa, e foi para sua casa.
Infelizmente eu não podia ter o que eles tinham, não podia ter o que mais queria no momento, ter Bruno para mim.

Me desabafei para Cacau, e ela se lamentou por mim.
— Pois é, só resta se lamentar — disse suspirando.
— Ah Judy, não fique assim... E se.. não acontecer nada? E se realmente você ser forte mesmo, e conseguir resistir o cheiro do Bruno?
Cacau tinha razão, eu poderia ser forte, e além do mais, estava criando poderes em mim, e cada vez ficando mais forte.. não custa nada tentar né? Ou custa.
Bufei.
— Tá, mas vamos parar de falar de mim, e falar de você. E o Lino em?
— Ai ele é perfeito, nós estamos 'quase' namorando.
— Vocês ... hoje? — disse rindo.
— Sim — respondeu ela sem graça, rindo.
Nós rimos, e fomos comer a salada que Lino e Cacau fizeram.
Nós sentamos no sofá, assistindo filmes e comendo a salada.
Passou horas e horas, e nós ficamos ali, na sala, conversando e trocando conselhos.
É nessas horas, que nós vemos o quanto é bom ter uma amiga, para te ajudar, te aconselhar e te dar carinho, de irma.
Nós estavamos vendo um filme de terror, quando o telefone tocou.
Cacau gritou, e eu dei risada.
Fui atender o telefone, e fico pensando.. Porque justo comigo acontece as coisas?
— Alo?
— Vo-ocê é Judy Stanley?
— QUEM É? — perguntei, furiosa.
— Sou seu pior pesadelo.
— ALÔ? QUEM É? Da onde esta falando?
— Mais perto do que você imagina.
— sua filha da pu...
— tu - tu - tu — era o som, do telefone desligado.
Olhei para o sófa, e Cacau não estava mais lá.
E a tv? Esta fora do ar.
Tudo estava desligado, escuro e assustador.
Estava realmente parecendo, um filme de terror.

Fui andando pelos corredores da casa de Cacau.
Ouvi um barulho no sotã, e fui até lá.
Vi uma sombra, tinha alguém lá.
Virei meus olhos e ja ia me preparar quando eu dei um rosnado...
Cacau virou com pote de sorvete.
— Ai sua louca, vai me morder? — disse ela assustada.
— Sua filha da puta! Pensei que era alguém..
— E eu não sou alguém? — disse ela, rindo.
— Você entendeu.
Nós rimos, e fomos até a sala tomar sorvete.
Mas ainda tinha uma coisa sem ser explicada, o telefone.
Nós passamos a noite conversando, lendo revistas, e filmes.
Procuramos no google e em livros sobre algo que responda de demonios.
E achamos. ''O pacto com o demonio''.


Continua...