sexta-feira, 6 de maio de 2011

∿ Until the night falls - 15º Capítulo

Narrado por Judy

Cacau não atendia, então fui para sua casa, sem ligar o que ela estava 'fazendo'.
Cheguei e abri a porta, pois tinha a chave, que Cacau me deu.
Entrei e Lino e Cacau estavam abraçados na sala, Cacau só de blusao e um shorts, e Lino de short e sem blusa.
— Olá... Cheguei — disse fechando a porta, e tirando a bolsa e jogando nno cabide.
— Oi, que demora! — respondeu Cacau.
— É, já já vou ter que ir embora. — disse Lino.
— Que pena e talve.. Que cheiro é esse? — disse tampando o nariz — Vocês foderam aqui? — disse rindo.
— Vai se fuder, Judy. — disse Cacau.
— Ué e a Carla?
— Eu peguei ela transando no banheiro da escola, com um cara desconhecido do time de basquete.
— Mentira? — respondi, fingindo estar pasma.
— Qual é Judy, pare de fingir que esta chocada, pois vocês sabiam, sempre me avisavam mas eu não acreditava.. e agora eu estou ae, fudido.
— Não pense assim, além do mais.. já ganhou o que sempre quis.
— O que? — perguntou ele.
— A Cacau — respondi, sorrindo.
— Melhor presente de todos. — respondeu ele.
Ele a olhou sorrindo, e deu um beijo apaixonado.
Suspirei.
Ele deu outro beijo em Cacau de despedida, me deu um beijo na testa, e foi para sua casa.
Infelizmente eu não podia ter o que eles tinham, não podia ter o que mais queria no momento, ter Bruno para mim.

Me desabafei para Cacau, e ela se lamentou por mim.
— Pois é, só resta se lamentar — disse suspirando.
— Ah Judy, não fique assim... E se.. não acontecer nada? E se realmente você ser forte mesmo, e conseguir resistir o cheiro do Bruno?
Cacau tinha razão, eu poderia ser forte, e além do mais, estava criando poderes em mim, e cada vez ficando mais forte.. não custa nada tentar né? Ou custa.
Bufei.
— Tá, mas vamos parar de falar de mim, e falar de você. E o Lino em?
— Ai ele é perfeito, nós estamos 'quase' namorando.
— Vocês ... hoje? — disse rindo.
— Sim — respondeu ela sem graça, rindo.
Nós rimos, e fomos comer a salada que Lino e Cacau fizeram.
Nós sentamos no sofá, assistindo filmes e comendo a salada.
Passou horas e horas, e nós ficamos ali, na sala, conversando e trocando conselhos.
É nessas horas, que nós vemos o quanto é bom ter uma amiga, para te ajudar, te aconselhar e te dar carinho, de irma.
Nós estavamos vendo um filme de terror, quando o telefone tocou.
Cacau gritou, e eu dei risada.
Fui atender o telefone, e fico pensando.. Porque justo comigo acontece as coisas?
— Alo?
— Vo-ocê é Judy Stanley?
— QUEM É? — perguntei, furiosa.
— Sou seu pior pesadelo.
— ALÔ? QUEM É? Da onde esta falando?
— Mais perto do que você imagina.
— sua filha da pu...
— tu - tu - tu — era o som, do telefone desligado.
Olhei para o sófa, e Cacau não estava mais lá.
E a tv? Esta fora do ar.
Tudo estava desligado, escuro e assustador.
Estava realmente parecendo, um filme de terror.

Fui andando pelos corredores da casa de Cacau.
Ouvi um barulho no sotã, e fui até lá.
Vi uma sombra, tinha alguém lá.
Virei meus olhos e ja ia me preparar quando eu dei um rosnado...
Cacau virou com pote de sorvete.
— Ai sua louca, vai me morder? — disse ela assustada.
— Sua filha da puta! Pensei que era alguém..
— E eu não sou alguém? — disse ela, rindo.
— Você entendeu.
Nós rimos, e fomos até a sala tomar sorvete.
Mas ainda tinha uma coisa sem ser explicada, o telefone.
Nós passamos a noite conversando, lendo revistas, e filmes.
Procuramos no google e em livros sobre algo que responda de demonios.
E achamos. ''O pacto com o demonio''.


Continua...

segunda-feira, 15 de março de 2010

∿ Until the night falls - 14º Capítulo

(...) Quando ia embora com uma folha grande enrolada sobe meu corpo, a sirene da policia estacionou na mata.
— Merda! — disse para mim mesma, procurando alguma desculpa, para eu estar bem ali, pelada bem no lugar do ocorrido.
Um veado passou bem perto ali do lágo, para beber sua água.
— Bingo, — disse olhanndo para o veado, e piscando.
O veado começou a dar granidos e o sangue foi escorrendo em sua cara. Os policiais correram e me viram nadando no lágo, fiz cara de inocente é claro.
— O que aconteceu aqui, e porque você esta.. pelada moça?
— E-eu estava pegando uma trilha para minha casa, pela mata, e aquele cara tentou me estuprar, graças a meu amiguinho ali, eu estaria morta agora. — disse apontando para o veado, cheio de sangue.
— E porque suas roupas estão queimadas?
— Porque eu não queria ficar com a roupa com o cheiro daquele estuprador medilcre.
Ele viu os respingos do sangue no chão, em direção a mim.
— Você se machucou? ''Droga não pensei nisso'' — pensei comigo mesma.
Então dentro da água, virei meu pé, saindo o osso de minha perna, para fora. Mordi os lábios para não gritar, e disse quase chorando.
— Sim, ele quebrou minha perna.
— Que absurdo, vamos para um hospital, e rápido.

Hospital Merly Drogs, 11:50 da noite.

Eu estava na maca, esperando o doutor me atender. Que ridiculo, eu não precisava de médico, mas se eu me regenerasse aqui em frente de todos, eu iria presa ou para uma casa de loucos. Tentei fugir, mas o médico chegou bem na hora.
— Me desculpe a demora, esta com muita dor? — perguntou ele.
— Não.
— Como não? — perguntou ele, assustado.
— Não tendo — respondi, arrumando meu osso para dentro.
Meu osso voltou para o lugar, e logo em seguida, minha pele cobriu, e voltou ao normal.
— MEU BOM JESUS — disse ele se afastando.
Eu me levantei, e pisquei. Ele bateu a cabeça no chão, e começou a desmaiar.
— Se você contar para alguém o que aconteceu, eu vou até o inferno te buscar, esta entendendo?
— Sim sim. — disse ele, afobado.
— Bom garoto. — disse pulando da janela e indo para casa.
Ele ficou no chão, paralisado.. e olhando a minha saida, sem reações.
Olhei para meu celular, e tentei ligar para Cacau, pois eu iria dormir em sua casa hoje. Ninguém atendia. Onde será que ela havia se metido? Bufei, e tentei ligar novamente.

@Narrado por Lino.

Eu estava na casa de Cacau, e nós estavamos preparando comida, para comermos enquanto Judy não chegava. Cacau era linda, Loira, olhos verdes, e um corpo não totalmente a gostosa de todas, mas era perfeita. Seu unico defeito : Não ser minha. Ela me amava, e ambos eu amava ela também. Nós ficavamos sozinhos, e o calor sobia, mas hoje foi diferente... O amor falou mais alto. Ela estava cortando umas verduras enquanto eu as lavava. Cheguei por trás dela e tirei seu cabelo da nuca, comecei a beijar suas costas e sua nuca. Ela soltou a faca e passou a mão no meu braço que estava na barriga dela. Meus beijos subiram para a sua orelha e eu a vi sorrir. A virei de frente a mim e a beijei, encostando ela na bancada.
— A gente.. tem.. que.. cozinhar - ela disse entre os beijos.
— Não tô com fome disso agora.
Ela sorriu e voltou a me beijar, segurando meu rosto entre as mãos. Minhas mãos foram para sua cintura e a desencostei do balcão. Fui a levando pro quarto sem parar de beijá-la. Tirei sua blusa quando cheguei no quarto e o joguei pra longe. Tirei minha camisa em seguida e voltamos a nos beijar. Subi minha mão lentamente pelas suas costas até chegar no feiche do sutiã e o tirei. Passei as mãos para os ombros dela e fui tirando o sutiãn devagar. Ela encostou seu corpo no meu e eu senti seus seios em mim.A encostei na parede, deixando-a presa e desci meus beijos para o seu pescoço. As unhas dela estavam encravadas nas minhas costas e com a outra mão ela tentava alcançar o botão do meu short.
A ajudei com meu short e o deixei cair no chão, o chutei pra fora e a puxei pela cintura, colando seu corpo no meu. Ela tirou sua calça com dificuldade e me empurrou pra cama. Deitou-se sobre mim e começou a roçar seu corpo no meu. Ela começou a dar beijinhos no meu peitoral e depois passou a mão pelo coz da cueca. Começou a tirá-la devagar até os joelhos e eu o tirei. Suas unhas desceram pelo meu peitoral, me fazendo arrepiar e ela pegou meu membro com uma das mãos. Começou a fazer movimentos de vai e vem com a mão, me fazendo soltar gemidos baixos. Ela colocou a boca no meu membro e continou fazendo os movimentos só que com a boca. Meus gemidos passaram a ser gritos e ela não parava se quer um segundo. Quando ela parou, eu a puxei pela cintura e a deitei na cama, me deitando por cima dela. Me posicionei entre as pernas dela e botei meu membro dentro de sua vagina. Ela soltou um gemido alto e apartir do aumento dos movimentos ela segurava os lábios com os dentes, para abafar seus gemidos. Suas mãos estavam nos lençois, fazendo a cama ficar desarrumada. Eu continuava a fazer a penetração até sentir seu corpo estremecer. Ela me empurrou, nos fazendo sentar.Suas pernas ficaram ao meu redor e ela ajeitou sua vagina no meu membro e começou a pular nele. Ela passou as mãos no meu pescoço e levava a cabeça pra trás enquanto fazia os movimentos. Minhas mãos estavam na sua cintura e passava meus lábios por o seu pescoço, juntamente com a lingua. Ela gozou pela segunda vez e eu pela primeira. Deitamos na cama desarrumada totalmente sem fôlego.
— E-eu... — ela disse com a voz fraca.
— Eu sei. — Me aproximei dela e juntei nossos lábios.


Continua...

∿ Until the night falls - 13º Capítulo

(...)

Narrado por Stella ..

Eu tinha acabado de terminar de limpar a sala. Eu não, paguei um nerd para limpar por mim. Eu não era idiota nem nada, para por minhas maos lindas e bem feitas, naquele chão horrivel. Fui até o ginásio para ver onde a idiota da Judy, estava. Olhei pelo vidro, e vi que ela estava sentada no chão. Quando eu ia abri a porta, ela gritou. Olhei novamente pelo vidro da porta, e vi que sua mao estava toda cheia de sangue. Um caco de vidro, entrou em sua mão, fazendo um buraco. Ela teria que ir ao hospital, e rápido... Ou se nao iria perder a mão.
Mais o mais incrivel aconteceu, o impossivel, o paranormal. Quando eu ia ligar para a ambulância, vi ela tirando o caco enorme de vidro de sua mao, com a maior facilidade. O sangue, que cobria sua mão, e o buraco que foi deixado pelo vidro, havia sumido. Em menos de 1 minuto. Fiquei horrorizada. Como isso iria acontecer? Era impossivel não era? Eu sabia que havia algo de errado em Judy ultimamente, a força, o olhar, o sorriso TUDO, estava mudado. Eu iria descobrir o ocorrido de tudo aquilo, iria pesquisar no google, em livros TUDO, para descobrir o que estava acontecendo com Judy. E começando, agora.

Narrado por Judy.

Terminei de arrumar o ginásio, e fui para minha casa. Fui até a porta da entrada, e estava fechada. Bufei. Fui pela saida, e também estava fechada. Eu estava trancada na escola, e só uma pessoa foi a ultima sair, tirando eu. Stella. Aquela garota precisava de uma lição, mas ela teria, uma lição bem marcante, e em breve. Abri a janela, joguei minha mochila pela janela, e respirei fundo. Era alto, muito alto. Estava no 4 andar, e eu morro de medo de altura...Literalmente. Respirei, e me joguei da janela, afinal.. não tinha nada o que perder. Mas o inesperado aconteceu, ao invez de eu quebrar todos os meus ossos, e voltar ao normal. Cair na mata, cheia de espinhos, não ocorreu nada disso, pois Bruno estava lá para ''Me salvar''.
Quando cai nos braços enormes de Bruno, eu fiquei pálida. Como ele sabia que eu estava prestes a cair, porque estava presa. Como ele poderia saber? Por mais que era dificil acreditar que ele estava lá, era verdade. Minha respiração ficou cada vez mais ofegante. Não conseguia acreditar, que o garoto dos meus sonhos, o mais lindo da escola, o Bruno, estava lá.. para me segurar.
— Que bom que cheguei a tempo — disse bruno, com seu sorriso encantador.
Ah, como ele conseguia ser tão perfeito?
— É.. mas do mesmo modo, eu não iria me machucar — respondi, gaguejando.
— Eu sei, mas.. vai saber — disse ele rindo. — Porque você esta.. vermelha?
— E-EU? Vermelha? — respondi, gaguejando mais ainda... E ele? Só ria.
Ele passou a mao em meus cabelos, e me fitou olhando no fundo de meus olhos... ele era, perfeito.
— Eu posso tentar uma coisa? — perguntou ele.. com voz falha.
— P-po-ode. — gaguejei mais e mais.
Ele se aproximou, e se aproximou. Nós ficamos a 1 passo, de dar um beijo. Ele respirou ofegante, mordeu os lábios e olhou para mim. Quando ele ia me beijar, eu hesitei.
— É melhor... eu ir. — respondi.
— Quer que eu... te acompanhe?
— Não precisa.
Me despedi, e dei um beijo em seu rosto, e fui caminhando para casa.
Caminhei pensando no 2 'quase beijo' que ocorreu hoje. Eu queria beijá-lo. Eu queria mais que tudo, ter Bruno para mim, só para mim. Poder ficar a noite, agarrado com ele. Beijar aquela boca, que me chama loucamente a atenção. Os olhos, o cabelo, a pele, a barriga, a bunda, tudo nele eu queria.. tudo nele.. era perfeito. Mas eu não podia ter ele. Pois isso me levaria a uma coisa, e que nao podia acontecer. Só de lembrar o que Lino me disse aquele dia, me deixava triste, furiosa, deprimida. É nesses e outros momentos, que eu queria ser como eles.. uma pessoa normal. Passei pela rua do ocorrido, e me veio a lembrança da noite de sábado, novamente. O bar e os caras de olhares para mim. Só de olhar os caras olhando torto para mim, me fez sorrir torto também.. isso era sinal, que meu outro eu, estava presente.
Entrei na mata, e olhei para trás do tipo 'inocente', e eles haviam me seguido.. Já era de se esperar. Parei perto de umas pedras grandes, era ali, onde eu morri. Olhei para aquela pedra com sangue frio, meu sangue.. sangue antigo e de uma pessoa normal, ainda estava lá.. só que seco. Engoli a seco, e olhei para frente.
— Ei, você não acha que é perigoso uma garota indefesa ficar a essa hora na mata?
Idiotas, todos diziam a mesma coisa. Dei uma risada ironica.
— Você sabe com quem esta falando? — perguntei sorrindo maléficamente.
— Haha, com uma garota idiota e inocente? — respondeu ele rindo.
Virei os olhos.
— Tsc tsc, vocês tolos, não aprendem NADA, além de beber né? — respondi, indo mais perto e meus olhos entrando em chamas.
— Ei ei, fica longe de mim aberração.
— Aberração? Não querido, não sou aberração.. quem vai ficar aberração vai ser você.. morto.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH — ele gritava de dor.
Eu enfiquei minhas unhas em seu peito, rasgando sua barriga. Olhei para ele, e pisquei. Ele foi parar longe. Ele bateu a cabeça na arvore, e o sangue escorria em todo seu corpo.
— Como é tolo, inocente aqui, realmente é você.
Dei um rosnado, e meus dentes enormes tipicos de vampiros foram para fora. Meus olhos completamentes brancos, e minha força sobrenatural. Cheguei mais perto, e o comi inteiro, fazia tempo que eu não saboreava aquele gostinho unico. Sujei minhas roupas inteiras, e fui para o lágo proximo da mata, para me limpar. Joguei minhas roupas na fogueira, e as queimei.. Para não ter rastros do ocorrido. E fiquei mergulhando nas águas claras do lágo, sobe a lua.


Continua ...

quinta-feira, 11 de março de 2010

∿ Until the night falls - 12º Capítulo

(...) - Segunda feira, 11:25 da manha.

Eu acordei, com um pouco de dor de cabeça da noite passada, ficamos até madrugada jogando aquele jogo, até que no final, foi divertido. Fiz minha higiene, escolhi minha roupa, saia, salto alto e uma blusa, peguei meu wayfarer vermelho, e desci pra comer minha lasanha. Terminei, escovei os dentes, passei perfume, maquiagem e entrei no meu carro indo para a escola, pois as meninas iam andando. Chegando na escola, peguei meus livros, e entrei na classe. Sentei no meu lugar, perto de Juh e Lino, Cacau e Bruno estavam na aula de quimica, e eu estava na aula de História com o Sr. Pablo.
— Nossa e aquele jogo de ontem, foi demais não é? — disse Juh, alegre.
]— É, e estranho ao mesmo tempo — respondi.
— Ah Judy, qual é. O bruno nem deu a minima, pelo fato de você ser 'demonio'.
— Eu sei, mas nao é ele que me da medo.
— Quem te da? — perguntou Juh.
— Brenda Brondon classe, — disse Sr. Pablo.
— É a nova aluno da escola, e ela esta na nossa turma de história.
— Ela mesma — disse me abaixando na cadeira, era tarde.
Pois ela acenava, com um sorriso de maligna para mim. Me caguei inteira. Não acredito nisso, aquela ruiva idiota estava na minha classe.
— Me levantei, para jogar o chiclete fora.
— Srta Judy, não levante-se por favor, enquanto escrevo na lousa.
— Eu só vou..
— Srta Judy! — exclamou, Sr. Pablo.
— Tá tá ¬¬ — bufei.
— É uma ridicula mesmo, — disse Stella rindo.
— ESCUTA AQUI GAROTA — gritei, para todos ouvirem. — RIDICULA É VOCÊ, SUA SILICONADA LOIRA TINGIDA.
— O QUE? — gritou ela, pegando meus cabelos.
Eu dei um sorriso de deboche. Peguei seu pulso e virei, joguei ela com tudo na parede. Mas o pior nao era isso, era que eu nao a empurrei com o pé nem com a mao, eu só olhei para ela, e pensei no que ia fazer... Era como se eu mexesse as coisas com os pensamentos. Engoli a seco.
'Mais essa agora' — pensei comigo mesma.
Fui andando até ela e todos ficaram suspresos, e em silencio. Só dava para ouvir o meu salto batendo no chão.
— Ai Ai Stella, como eu tenho pena e nojo de você. Na verdade, quem é ridicula nesta história, é você joga ai como uma fracota, coisa que você é. — Sua vagabunda!
Todos fizeram novamente, OOH :O Me virei, e o ódio subiu mais ainda. Eu pisquei uma vez, e testei minha abilidade provavel nova. Pensei em dor, quase morte para Stella. Os olhos dela começaram a ficar vermelho, ela começou a gritar, e gritar. Seus olhos estavam ardendo, dava para ver.
— SR. JUDY, SR. STELLA JÁ PARA SALA DA DIRETORIA, AGORA! — exclamou Sr. Pablo.
Eu olhei para o professor, e pisquei novamente, fazendo com que Stella volta-se ao normal, e respirasse fundo. Ela ficou me olhando com olhar de medo, mas bem merecido.Agora ela saberia quem é que manda aqui.

@Narrado por Brenda Brondon.

Eu fiquei olhando aquela cena, horrorizada. Eu só estava naquela cidade, naquela escola, por um motivo. Caçar Judy Stanley. E depois daquele dia, percebi que caça-lá não seria tão facil assim. Como meu avó me dissera, Judy Stanley era um dos mais fortes. Demonios já existidos. Pois como a lenda diz, quando um demonio é criado por uma acaso, no caso de Judy, ele é mais forte mais bonito. Judy tinha poderes e forças que outros não tinham, mas mesmo assim não seria impossivel caça-lá. Arrumei meu casaco de couro preto, e voltei para lição.

@Na sala da diretoria ...

— Sr. Stanley, ficou maluca? Jogar a pobre colega para a parede? — gritou a diretora.
— EU NÃO A JOGUEI! Eu só virei seu pulso, e ela caiu no chão.
— É diretora, realmente ela não a tocou, quando Stella caiu no chão. — disse o Professor.
— Então como ela caiu no chão? Sozinha? Passe de mágica é que não foi!
Bufei.
— Você pode me explicar, o motivo da briga Sr. Stanley?
— Eu estava na minha e ela começou a me chingar.
— Hã, já era de se esperar, Sr. Stella, quando você vai aprender?
Stella baixou a cabeça.
— Precisava virar o pulso da Stella, Judy? — reclamou a diretora.
— Mas..
— Nada de mais, 1 semana de lição comunitária para escola.
— O QUE? — nos 2 gritamos.
— Isso mesmo mocinhas, depois da aula, 1 semana limpando os banheiros, salas, varrendo, e arrumando o ginásio. Ficamos entendidas?
— Mas.. — nós 2 reclamamos.
— Ah, que bom. Tchau meninas.
Nós duas saimos.
— A culpa é sua idiota — disse Stella.
— Culpa minha? Não foi culpa minha se você caiu que nem uma pata choca no chão.
— Não fui eu, eu sei que foi você, de algum modo... que não sei, mas vou descobrir.
Engoli a seco, afinal ela não iria descobrir nada né? Ou iria. Esqueci o fato, e voltei para a classe.
Eu estava na classe, fazendo minha lição mas não parava de olhar para Brenda, que por sinal, estava olhando para mim também. Ela me fitava, e dava aquele sorrisinho que eu odiava. O sinal tocou, e era hora do intervalo. Sai de pressa, e fui lá para fora, junto com Bruno, Lino, Juh e Cacau, comer nossos lanches.
— E ai Judy, pegou detenção, suspenção .. O que? — perguntou Lino, debochando.
— Haha engraçado, peguei ação comunitária na escola.
— Af, se deu mau. — todos disseram.
— É, eu sei. Obrigada — respondi, bufando.
— Eu fiquei sabendo, que a Bruna Brondon, está em algumas materias que você esta. — disse Bruno.
— Pois é, eu estou frita. Aquela ruiva idiota, eu não consegui nem fazer a lição direito hoje, porque ela ficava me fitando.
— Calma Judy, nós estamos com você! Nós vamos te ajudar — disse Bruno.
— Mas você também é um caçador, ta falando o que? — bufei.
— Sim, minha familia é caçadora também, mas é de demonios ruins, do tipo que 'nasceram' assim. Você não tem culpa que está com esses poderes e é imortal agora. Mas a Brenda, a familia dela não esta nem ai, 'culpa' nao tem no dicionario deles, e sim 'caçadas, mortes, e demonios' estao no dicionarios dele.
Extremeci, só de ouvir no que Bruno disse.Olhei para a porta da escola, e Brenda estava sentada nas escadas da porta, olhando para mim.
— Olha ela ali. Todos se viraram, e ela sumiu.
— Cadê? — perguntaram.— Não tem ninguém aqui, Judy. — respondeu Cacau.
Será que eu estou ficando louca? Nao é possivel, afinal.. ela estava ali? Ou não? Balancei a cabeça, e terminei meu lanche.
Agora era aula de educação física, e depois que acabasse, eu começaria a limpar o ginásio, enquanto Stella limpava a sala de quimica. Estavamos de aula vaga, pois era treino das lideres de torcida, e eu fiquei na arquibancada, junto com Cacau e Lino, vendo Bruno jogando e Juh treinando os passes de dança. Bruno era lindo, aquela pele, aquele olhar, aquela boca, aquela barriga, tudo nele era perfeito. E o que mais me irritava era que, por mais que eu era um demonio, ele continuava a ser meu amigo, ou talvez mais que isso. Ele nao sentia medo do futuro que poderia ocorrer, ele não estava nem ai. Isso era o que eu mais admirava nele, nao tem medo de viver, apenas.. segue sua vida sem riscos. Era assim que eu queria ser, mais por mais que eu tente, por mais que eu seja imortal, eu sempre tinha um medo, afinal eu nao era totalmente um demonio, eu era 50%, eu era a metade de um.
— Vou ao banheiro. — falei para Lino e Cacau.
— Você quer que eu vá junto? — perguntou Cacau, preocupada.
— Não, não precisa. Eu vou sozinha, — disse sorrindo.
Então fui, com a cara e a coragem para o banheiro, sabendo que de algum modo, algo iria acontecer. Algo chamado Brenda Brondon meu maior medo, neste momento.
Os corredores de Fernando High School, pareciam filme de terror. Todos vazios, e com portas granindo. Entrei no banheiro, fiz minha necessidade, minah higiene, e joguei uma água na cara. Respirei um pouco, e fechei os olhos, jogando novamente agua em meu rosto. Quando abri os olhos, estava Brenda, com uma tesoura na mao, e com uma cara de maligna. Levei um susto.
— Até que enfim, juntas novamente — disse Brenda.
— É, infelizmente.
— Vamos tornar as coisas, mais fáceis.. para mim, é claro.
Ela se aproximou e tentou cortar meu pulso, com a tesoura.Eu estava completamente irritada, aquela garota era chata, e adorava me perturbar. Pisquei uma vez, e a tesoura foi parar longe. Me aproximei, e ela foi se afastando. Fechei a mão, e ela não conseguia respirar. Era incrivel meus poderes, eu podia mexer com a pessoa apenas com gestos, e pensamentos. O sinal tocou, e todos estavam indo embora, menos eu e Stella, que teriamos que ficar para pagar a tortura. Me despedi de meus amigos, e começei a arrumar o ginásio. Ele era enorme, muito injusto para mim, que Stella limparia a pequena sala de quimica, e eu o enorme ginásio. Lavei, limpei, lavei limpei, passou horas e horas e eu estava na metade. Parei um pouco pra descansar e sentei no chão, tomando água e ouvindo uma musica.


Continua...

quarta-feira, 10 de março de 2010

∿ Until the night falls - 11º Capítulo

(...)

Cheguei onde todos estavam e sentei no pufe.
— Bom quem começa?
— Vamos arrumar tudo direitinho, e quem tirar o numero maior no dado, vai primeiro.
Todos nós estavamos com medo, dava para ver em nossos olhos. Mesmo que os buatos do jogo sejam mentiras, sempre tem, um fundinho de verdade... E isso era o que eu temia mais. Nós arrumamos o tabuleiro, e cada um escolheu a cor de seus pininhos.

Judy - Vermelho.
Cacau - Amarelo
Juh - Roxo
Lino - Verde
Bruno - Azul.

Todos jogaram o dado, e a marcação ficou : 1 ° lugar - Lino. 2° lugar - Cacau. 3° lugar - Judy. 4° lugar - Bruno. 5 ° lugar - Juh. Lino jogou o dado, e deu numero 4. Andou 4 casas, e estava pedindo para ele pegar uma carta. '' Você tera que vencer no box, contra o Lutador mais famoso''. Ninguém entendeu, e todos riram. Até que o inferno começou. Do nada, minha sala virou um estádio de box, como um passe de mágica, e nos ficamos na platéia, assistindo Lino lutando box.. quero dizer, apanhando.
Apareceu uma voz do jogo que disse. — Lino, você perdeu. E agora terá que arcar com as consequencias. E só mais uma coisa, se não conseguir sair de sua punição junto com seus amigos, vocês ficaram presos no jogo para sempre.
— O QUE? — todos nós gritamos.
— Eu disse que isso nao éra uma boa ideia, que MERDA! — gritei revoltada.
— Calma, não é hora para nós brigarmos, afinal o que poderia acontecer com a gente? — perguntou na ironia calma, Bruno.
Então novamente minha sala se transformou em outro lugar, menos a minha sala. Estavamos em uma floresta, escura e a noite. Aquilo já estava ficando assustador, qual era o jogo que virava um estádio ou uma floresta escura? Isso só pode ser brincadeira comigo, ou devo estar pagando meus pecados, que são milhares. Nós ficamos nos olhando e procurando a saida daquela mata escura.
— Então o nosso castigo de ter perdido, é ficar em uma mata escura? — disse Cacau rindo.
Nós ouvimos um som de serra eletrica. Nós nos viramos juntos, e vimos um cara de mascara, com serra eletrica na mão.
— A TÁ DE BRINCADEIRA? — gritei.
— Nossa que dahora, estamos no filme ''O massacre da serra eletricá''.
— LINO! — Nós gritamos.
— Não é tão legal ser comido vivo, ou morto — vai por mim, eu sei disso muito bem. — respondi com voz falha.
— COOOORRE! — gritou juh.
Nós corremos e corremos, mas não adiantava, o cara da serra eletrica estava bem atrás de nós. Eu estava tão fraca, eu não havia comido aquela saborosa 'tripas' ou o sangue humano, a dias. Tropecei na pedra, e cai no chão. Começei a gritar.
— JUUDY! — gritou Bruno.
Eu me virei, e olhei para o cara, que estava com a serra eletrica, bem em minha frente.
Olhei para aquele cara, alto de roupas pretas. Ele ligou novamente a serra eletrica. Colocou em meu pé e começou a cortar. Eu gritava, e meu osso saindo para fora. O sangue escorria em minha perna, e eu gritava mais e mais.
— NÃAAAAAAAAAAAAAAO! — gritava Bruno e os outros.
— A-adeus ... — disse fechando os olhos.
Eu ia desmaiar no chão, até Bruno jogar um metal para mim.
— ATAQUE JUDY! — gritou Bruno.
Eu estava sem forças para atacar ninguém. Mas ouvi Bruno replicando e Juh chorando, e a raiva subindo. Que me levantei, mancando mais levantei. Ataquei com aquele metal em sua cabeça, mas não adiantou. Ele pegou a serra eletrica e passou de raspão em meu braço.
— JA CHEGA! — eu gritei.
Eu estava furiosa. Meus olhos estavam brancos, e eu estava ardendo em chamas. Peguei aquele metal e enfiei em seus olhos, fazendo com que ele caisse no chão. Peguei a serra eletrica de sua mão e logo disse :
— Adeus, otário.
E cortei sua cabeça. Todos vieram para mim, me abraçar.. e eu virei meus olhos rapido, antes que Bruno me vesse. Eles me abraçaram e a mata sumiu, e minha sala voltou.
Era vez de Cacau jogar. Ela jogou o dado, e deu numero 3. A casa em que ela parou, estava escrito : ' Verdade ou Mentira?'A voz voltou novamente.
— Catarina, responda com sinceridade, pois se mentir, você pagara uma punição, junto com seus amigos, e já sabe o que ocorre né?
— Sim, eu sei — disse Cacau, tremendo.
— Catarina, você é apaixonada por Lino desde o ano passado?
Ela tremeu. Todos olharam para ela, esperando a sinceridade.
— Não. — disse ela, se tremendo cada vez mais.
A sala sumiu novamente.Desta vez, nós fomos parar em um vulcão. E neste vulcão tinha uma passarela, só que era velha e estava toda quebrada, prestes a dispencar.
— Quem vai ser o primeiro a passar? — Perguntou Lino.
— EU — eu que meti vocês nessa — disse Cacau, com lágrimas escorrendo.
— CACAU! — gritei.
Ela olhou para mim, esperando minha fala.
— Porque você mentiu? — perguntei, lágrimas caindo em meu rosto.
— Eu não sei Judy, não sei. — disse ela, olhando para Lino, e lágrimas caindo em seu rosto mais e mais.
Cacau pisou levemente nos pedaços de madeira podre, mas quando pisou no 5, despencou. Ela se segurou na corda e começou a pedir socorro.
— CAAAAAACAU! — eu gritei.
— Desculpa gente, desculpa por meter vocês nessa, adeus.
— NÃAAAAAAAAAAAO, CACAAAAAAAAU! — gritou Lino.
— Lino... nao se prenda pela Carla, ela é falsa e esta.. esta ..
— O que? O que? — perguntou Lino, afobado.
A corda dispencou, e Cacau caiu na lava.
— CACAAAAAAU EU TE AMO! — gritou Lino.
A lava começou a tremer, e o vulcão sumiu. Fazendo com que nós voltassemos para a sala, e Cacau? Voltou logo depois. Nós festejamos e nos abraçamos.
— Nós temos que parar de jogar essa merda agora! — gritei .
— Você nao ouviu ? Se nós nao terminarmos o jogo, ficaremos presos, e para sempre. — respondeu Juh.
— MERDA! — gritei, socando a parede, fazendo com que ficasse um buraco.
Todos ficaram asssustados, principalmente Bruno.
Eu joguei o dado, e caiu em verdade ou mentira. Sabia, que eu estava fudida. E a voz disse :
— Judy, responda com sinceridade... Você é ou não, um demonio ?
Eu fiquei palida. Meus olhos começaram a piscar sem parar. Meus pelos do braço e das penas, ficaram todos impé. O medo? Era horrivel, e maior. Lino me olhou com uma cara, e Cacau também. Abaxei a cabeça.
— Sim, eu sou um demonio.
Todos ficaram sem reaçoes. E bruno? Só ficou de boca aberta, mas depois, sorriu. Ele chegou mais perto e disse :
— Judy eu ..
— Não, não precisa. Eu sei que esta com medo, e assustado. Se quiser se afastar de mim tudo bem que vou entender e mais..
— Judy, eu não disse nada. — disse ele, colocando os dedos em meus lábios.— Não é porque você é um demonio, nãao vou parar de ser seu amigo.
Fiquei sem reaçoes.
— E eu já sabia.
— Sabia? — perguntei assustada.
— Nervosismo intenso, olhos brancos, fraquesa por sangue.. qual é né Judy, sou um caçador de Demonios.
— Você vai ..
— Não, fique tranquila. Não vou te caçar, mas sei quem vai. — disse ele sorrindo.
— Bruna Brondon?
— Essa mesmo, ela é um perigo.

Engoli a seco. Nós nos abraçamos. Agora eu sei o porque desse jogo, ele colocou nossas vidas não em riscos, nossas vidas amorosas, verdadeiras e de amizades. Nós naquele dia, vimos o quanto é bom a amizade, e o valor de cada uma.

Continua...

terça-feira, 9 de março de 2010

∿ Until the night falls - Décimo Capítulo

(...)

Acordei depois de 5 minutos com a ruiva jogando água na minha cara.
— Bisbilhotando? — disse ela, rindo.
— Não não, só estava.. fraca.. — disse com voz falha.
— Prazer, sou nova na cidade, Brenda Brondon. — disse ela, estendendo a mão.
— E-eu sou Judy Stanley.
— Judy Stanley? Hm — disse ela me jogando no chão novamente e enfiando suas unhas no meu pulso enquanto eu gritava.— Eu estava a sua espera — respondeu ela.
Ela pedou um liquido de seu bolso e quando ia jogar em mim eu tirei a força do mundo.Começei a ficar vermelha e meus olhos ficaram brancos novamente. E minha pele? Estava fervendo. Ela ficou assustada, mas logo jogou :
— Você acha que é forte pra mim?
— Eu não acho, eu sou.
Ela pegou uma corrente e me tentou me amarrar, mas eu fugi. Sai correndo que nem uma louca, não parecia uma opção correta de um demonio, mas.. foi o que veio em minha mente.
— JUDY STANLEY VOCÊ NÃO VAI ESCAPAR, EU VOU TE ENCONTRAR.
Virei e mostrei os dois dedos do meio, e sai correndo virando o quarteirão.

Casa de Judy, 00:50 da noite.

Eu estava exalsta, depois da correria da caçadora. Já não bastava o Bruno ser um caçador agora uma ruiva louca? Eu estava completamente, ferrada. Não tinha saida, a ruiva louca morava a 4 quadras de minha casa, e pelo jeito ela é um caçadora que não cansa até conseguir seus objetivos. Suspirei. Tomei um banho de banheira bem demorado para me acalmar, e fui comer um sorvete enquanto via um filme de comédia. Era 3:32 e eu ainda não tinha dormido, eu estava completamente sem sono. Não conseguia dormir depois do ocorrido, mas não só de hoje.. de tudo que ocorreu. Porque eu não podia ser normal, não podia ser feliz? Quer saber eu posso sim ser feliz, sendo demonio ou não. É só eu saber me controlar. Liguei meu notebook, e entrei na pagina do Google e pesquisei 'Sobrenatural - Demonios' Fui em Wikipédia, e dei uma lida. Li tudo, mas eu não era 100% tudo aquilo. Eu não poderia ouvir pensamentos, nem ver o futuro mesmo sonhando ou pensando. Resultado = Demonios podiam fazer tudo, e eu ainda estava em inicialização.Eu não sei se iria aguentar toda essa pressão, saber o que vai acontecer no futuro. Suspirei. Fui para minha cama, para tentar esquecer tudo isso, e levar minha vida normal.. quero dizer a-normal.

Domingo casa de Judy, 5:35 da tarde.

Todos já estavam lá, menos Lino e Bruno que iam chegar juntos.
— E ai Judy, como foi ontem na casa do Bruno? — perguntou Juh, curiosa.
— Ah normal.
— Sem beijo nem nada?
— Pois é, quando nós iamos se beijar.. certa pessoa ligou.
Todas riram.
— Foi mal Judy, Não era a minha intenção. — disse Cacau, fazendo biquinho.
— Eu sei boba, é brincadeira — disse rindo.
Todas nós rimos, e bateram na porta, era Bruno e Lino. Me levantei, e fui atender a porta.
— Oi meninos, entrem — disse comprimentando os dois.
Lino foi se acomodando e Bruno também.Sentei junto com eles, e logo disparei.
— Ué Lino, você nao iria trazer a Carla, sua namorada?
— Não, ela teve que estudar.
Eu olhei para cara das meninas, e logo virei e suspirei. Não aguentava ver meu amigo sendo chifrado pela aquela idiota, Carla, linda, loira e gostosa. E uma das clones da Stella. Mais é claro, que ela nao estava estudando, e sim comendo alguém. Eu, Juh e Cacau bufamos para Lino, e ligamos o filme.

@ Narrado por Carla.

Casa de Felipe, 6:05 da noite. Eu estava com Felipe, um dos capitoes de futebol, estudando. Ele era lindo, alto e gostoso. Não resisti, e ele também não, e nós ficamos. Ele foi chegando mais perto, e mais perto sussurrou em meu ouvido e mordeu seus lábios. Ele estava completamente me provocando. Começou a beijar meu pescoço, dar mordidinhas. Admito que o pescoço sempre foi meu ponto fraco, e eu estava delirando. Coloquei minha mão por baixo de sua camisa, comecei a arranhar suas costas. Puxei seu rosto até perto do meu, comecei a chupar os lábios dele, ele me prensou mais na parede e foi levantando minha blusa até se ver livre dela, admirou um pouco meus seios e caiu de boca. Foi dando mordidinhas, passando a língua no biquinho. Desci minha mão até o membro dele extremamente duro e comecei a massagear, fui sentindo ele ficar cada vez mais duro e parecia ser enorme haha. Tirei sua camisa a jogando em um canto qualquer. Admirei seu tanquinho, mordi os lábios e fui abaixando sua calça. Me deparei com uma coeca boxer vermelha, recheada :9 Uma delicia HAHAHA. Susurrei no ouvido dele a primeira coisa tarada que veio na minha cabeça e ele riu, abaixando meu short. Deu um sorriso safado ao ver minha calcinha pequena e transparente, deixando a mostra tudo. Levantei minha perna até a altura de sua cintura e comecei a me esfregar naquele volume delicioso. Ele susurrou no meu ouvido que não aguentava mais a hora de me ter, mordeu minha orelha e eu me arrepiei toda. Desci sua cueca e deixei saltar a estrutura saliente HAHAHA Mordi meus lábios, ele me puxou pra e rasgou minha calcinha, depois me jogou contra parede de novo, se esfregando em min. Pedi que ele não demorasse pois estava morrendo de tesão.
Ele me obedeceu e meteu com tudo, gemi no ouvido dele extremamente exitada. Ele bombava forte, me fazendo bater contra parede. Comecei a arranhar toda suas costas, levei minha boca até o pescoço dele e comecei a morder, deixar marcas. Totalmente selvagem hahaha. Não demorou muito até ele gozar, segurando forte na minha bunda que estava toda vermelha. Gozei logo em seguida, catei minhas coisas, pisquei e sai, parando no espelho pra arrumar meu cabelo. Logo ele me alcançou e pediu meu telefone, dei um telefone qualquer e sai a procura da Stella.

Obs: Desculpem o linguajar, queria mostrar como a Carla era puta, rs.

Achei ela sentada com uma turma e fui até lá. Logo que ela me viu deu um grito e correu desesperada até mim.
— Sua puta onde você estava? Achei que tinha sido abduzida!
— Ai não é pra tanto né pirua.. Tava na casa ali em frente, com o Felipe. HAHAHA
— O FELIPE? Não acredito que você pegou o Felipe. Amiga ele é o mais disputado da escola..
— Achei que fosse o Bruno.
— O Bruno é em primeiro, e depois o Felipe.
— Então nao é o MAIS disputado.
— Que se foda, mais e o .. qual é o nome do seu namorado mesmo?
— Lino?
— É, e ele?
— Ah... ''Quem ama muito tempo não pode curtir a vida''.
— Você é uma vagaba mesmo em - disse ela, rindo.
— Puxei de você - respondi, rindo.

@ Narrado por Judy.

Nós terminamos de ver o filme, e ficamos sentados no chão nos pufes, conversando, comendo pizza, tomando refri e ice, e rindo. A noite foi maravilhosa, até Juh ter uma idéia.
— Vamos jogar um jogo? — perguntou Juh, sorrindo.
— Que tipo de jogo? — perguntei, assustada.
— Ah, jogo de tabuleiro.
— Judy você não tinha um jogo ''THE HELL''? — perguntou Cacau.
— NÃO! ESSE JOGO NÃO! — respondi revoltada.
— Porque? — perguntaram, assustados.
— ''O inferno?'' Eu fiquei sabendo que esse jogo realmente, é o inferno.
— Ta dizendo que ? ..
— Sim, é como se o jogo virasse realidade.
— A qual é né? Acredita nessas coisas Judy? — perguntou Bruno.
— Tá, vamos jogar.

Eu fui até o porão, e peguei a caixa. Ela estava imunda, limpei com a mão. E vi um formato do demonio, 'haha ta brincando né?' pensei. Engoli a seco, e subi as escadas, indo para a sala novamente.

Continua...

domingo, 7 de março de 2010

∿ Until the night falls - Nono Capítulo

(...)

Fui correndo até onde Lino estava e fui me desabafar. Eu estava com uma vontade enorme de chorar, mais fui forte e não chorei. Cheguei aonde Lino estava, e contei tudo pra ele que ele era da familia Cayson.
— Calma Judy, não fique assim. — Ainda temos que encontrar o aluno da familia Brondon.
— É.. — disse com a voz falha.
— É só você fazer com que ele nao descubra, pergunte pra ele sobre isso mas nao comente sobre você, Judy, você é forte, você sabera o que fazer.
Eu abraçei Lino e fui para minha aula, pois estava atrasada. O Lino sempre sabia como me deixar feliz novamente, mais.. confiante. Cheguei na sala com o sorriso aberto. Até ver Stella comentando.
— Fiquei sabendo que a aluna Brenda Brondon ira vir pra ca, não é demais? Ela é detetive de coisas sobrenaturais.
— Até parece que isso existe — disse Stella.
— Quem disse que não? — respondeu uma das amiguinhas.
Engoli a seco. Sentei em meu lugar, onde era meu refugio, pois sentava em frente ao garoto mais lindo, mas agora.. eu tinha era é medo de sentar lá.
— Judy, porque você saiu correndo hoje na hora da entrada?
— É.. porque, não sei.. deu a louca em mim. — disse virando a cara.
— Sabe Judy, estava pensando.. quer ir lá em casa, hoje?
Meu medo e ódio e todos os sentimentos ficaram embolados na minha garganta, eu queria vomitar, morrer, nascer e reviver. Apezar que já fiz isso, mas eu queria reviver, normal.
— Na sua casa? Dos Caysons? — gaguejei quando perguntei.
— É porque? Só porque esta em casa de exorcistas caçadores não é pra que ter medo né? Afinal, você não é demonio. Ou é?
— DEMONIO? EU? — disse pertubardamente rindo, parecia uma idiota.
Ele ficou assustado mais riu. É aqui vou eu, para a casa de um lugar onde eu não era bem vinda... literalmente.

Casa dos Caysons, 5:35 da tarde.


Olhei aquela casa enorme, branca com grades enormes e uma placa em cima da porta da entraga. Aqui mora uma familia feliz, a familia Caysons, longe de todo mal aqui não entra. Engoli a seco. Tecnicamente falando, eu nao era má né? Uma metade de mim que era, coisa diferente. Ah, quem eu queria enganar, eu era um demonio. - pensei bufando.
Bruno abriu a porta, e não havia ninguém na enorme casa, só uma mulher lavando a louça na cozinha a minha esquerda, dava para ouvir o som da água caindo.
— Mama? Esta em casa? — perguntou Bruno, olhando para a cozinha.
Uma jovem, não senhora mas também nao era nova, estava média. Olhos azuis que nem de Bruno, e um cabelo puxado para um loiro escuro.
— Oi filho, quem é amiga? — disse ela, se dirigindo para mim e sorrindo.
— Essa é Judy Stanley, ela é minha parceira de biologia.
— Prazer Judy, sinta-se em casa. — disse ela, sorrindo com um olhar de curiosa.
O medo me dominava, que eu mal conseguia responder para a pobre mulher.
— O-o Prazer é meu, — disse sorrindo.
Bruno me puxou para as escadas, e nós fomos para seu quarto. Graças a deus, não aguentava ficar mais um minuto na cozinha com a mulher caçadoras-de-Judy's.
Tomamos um suco, e demos uma parada nos estudos para conversar.
— Judy, eu estive pensando.. Sera que a Stella ficaria comigo?
— Ah eu acho que sim, você é bonito e ... O QUE? — perguntei afobada.
— É brincadeira — disse ele rindo. — Mas eu acho que to começando a gostar de uma garota..
Fiquei sem respiração. Meu coração começou a desabar.. Ficou em pedaçinhos e a dor foi se almentando cada vez mais e mais. Meu mundo tinha acabado. Como um garoto lindo, gostoso, perfeito, teria gostado de Stella? Ou de outra pessoa? Abaixei a cabeça e tentei ficar feliz por ele, mas eu não estava.
— Sério ? Que.. que .. legal — dei um sorriso torto.
— Mas nao sei se ela sente o mesmo.. entende.. — ele disse com a voz falha.
— Quer que eu pergunte pra ela? Só me dizer quem e ..
— Você.

Eu fiquei pálida, eu? Judy Stanley? Euzinha? Me tremi toda. Ele foi se aproximando e aproximando. Nossos lábios estavam a um passo de se beijar até que ... Meu telefone tocou.
— Judy onde você esta? — era Cacau ( Catarina)
— Na casa de Bruno, porque?
— Hmmm.
— Vai se fuder, o que você quer?
— Nada, ta confirmado amanha na sua casa né?
— O que?
— Filme, pipoca, pizza, jogos, fofocas, garrafa...
— Ah sim, ok.
— Convida.. o Bruno.
— Tá tá, beijos e .. obrigada ¬¬—
— Ham?
— Tchau.
Desliguei o telefone revoltada. Bela amiga, me ligar justo quando Bruno estava preste a me beijar. Bufei.
— Então, amanha vai ter um cine pipoca e etc na minha casa, topa? — perguntei vermelha.
— Ah.. ér, que horas? — perguntou ele, também vermelho.
— Umas 6hrs.
— Tudo bem.
— Vou indo agora, se não fica tarde.
— Quer uma carona?
— Não não, eu vou a pé.
— Tudo bem, — sorriu.
Ele me deu um beijo no rosto, e me levou até a porta. Fui caminhando na escuridão até minha casa, e passei por uma casa amarela.
Era a antiga casa dos Deltons, nós chamamos essa casa de mal assombrada, ela estava abandonada a anos. E quem iria comprar essa casa? Olhei para a janela, e tinha uma menina de cabelos ruivos, se pentiando na janela ela olhou para mim, e parecia que seu olho estava vermelho, de chamas. Me joguei atrás da mata e olhei para porta havia uma placa lá. Não conseguia enchergar, peguei meu celular e tirei uma foto. Dei zoom, quando vi o nome fiquei sem folego. ''Residencia dos Brondons'' , Desmaiei.

Continua ...