segunda-feira, 15 de março de 2010

∿ Until the night falls - 13º Capítulo

(...)

Narrado por Stella ..

Eu tinha acabado de terminar de limpar a sala. Eu não, paguei um nerd para limpar por mim. Eu não era idiota nem nada, para por minhas maos lindas e bem feitas, naquele chão horrivel. Fui até o ginásio para ver onde a idiota da Judy, estava. Olhei pelo vidro, e vi que ela estava sentada no chão. Quando eu ia abri a porta, ela gritou. Olhei novamente pelo vidro da porta, e vi que sua mao estava toda cheia de sangue. Um caco de vidro, entrou em sua mão, fazendo um buraco. Ela teria que ir ao hospital, e rápido... Ou se nao iria perder a mão.
Mais o mais incrivel aconteceu, o impossivel, o paranormal. Quando eu ia ligar para a ambulância, vi ela tirando o caco enorme de vidro de sua mao, com a maior facilidade. O sangue, que cobria sua mão, e o buraco que foi deixado pelo vidro, havia sumido. Em menos de 1 minuto. Fiquei horrorizada. Como isso iria acontecer? Era impossivel não era? Eu sabia que havia algo de errado em Judy ultimamente, a força, o olhar, o sorriso TUDO, estava mudado. Eu iria descobrir o ocorrido de tudo aquilo, iria pesquisar no google, em livros TUDO, para descobrir o que estava acontecendo com Judy. E começando, agora.

Narrado por Judy.

Terminei de arrumar o ginásio, e fui para minha casa. Fui até a porta da entrada, e estava fechada. Bufei. Fui pela saida, e também estava fechada. Eu estava trancada na escola, e só uma pessoa foi a ultima sair, tirando eu. Stella. Aquela garota precisava de uma lição, mas ela teria, uma lição bem marcante, e em breve. Abri a janela, joguei minha mochila pela janela, e respirei fundo. Era alto, muito alto. Estava no 4 andar, e eu morro de medo de altura...Literalmente. Respirei, e me joguei da janela, afinal.. não tinha nada o que perder. Mas o inesperado aconteceu, ao invez de eu quebrar todos os meus ossos, e voltar ao normal. Cair na mata, cheia de espinhos, não ocorreu nada disso, pois Bruno estava lá para ''Me salvar''.
Quando cai nos braços enormes de Bruno, eu fiquei pálida. Como ele sabia que eu estava prestes a cair, porque estava presa. Como ele poderia saber? Por mais que era dificil acreditar que ele estava lá, era verdade. Minha respiração ficou cada vez mais ofegante. Não conseguia acreditar, que o garoto dos meus sonhos, o mais lindo da escola, o Bruno, estava lá.. para me segurar.
— Que bom que cheguei a tempo — disse bruno, com seu sorriso encantador.
Ah, como ele conseguia ser tão perfeito?
— É.. mas do mesmo modo, eu não iria me machucar — respondi, gaguejando.
— Eu sei, mas.. vai saber — disse ele rindo. — Porque você esta.. vermelha?
— E-EU? Vermelha? — respondi, gaguejando mais ainda... E ele? Só ria.
Ele passou a mao em meus cabelos, e me fitou olhando no fundo de meus olhos... ele era, perfeito.
— Eu posso tentar uma coisa? — perguntou ele.. com voz falha.
— P-po-ode. — gaguejei mais e mais.
Ele se aproximou, e se aproximou. Nós ficamos a 1 passo, de dar um beijo. Ele respirou ofegante, mordeu os lábios e olhou para mim. Quando ele ia me beijar, eu hesitei.
— É melhor... eu ir. — respondi.
— Quer que eu... te acompanhe?
— Não precisa.
Me despedi, e dei um beijo em seu rosto, e fui caminhando para casa.
Caminhei pensando no 2 'quase beijo' que ocorreu hoje. Eu queria beijá-lo. Eu queria mais que tudo, ter Bruno para mim, só para mim. Poder ficar a noite, agarrado com ele. Beijar aquela boca, que me chama loucamente a atenção. Os olhos, o cabelo, a pele, a barriga, a bunda, tudo nele eu queria.. tudo nele.. era perfeito. Mas eu não podia ter ele. Pois isso me levaria a uma coisa, e que nao podia acontecer. Só de lembrar o que Lino me disse aquele dia, me deixava triste, furiosa, deprimida. É nesses e outros momentos, que eu queria ser como eles.. uma pessoa normal. Passei pela rua do ocorrido, e me veio a lembrança da noite de sábado, novamente. O bar e os caras de olhares para mim. Só de olhar os caras olhando torto para mim, me fez sorrir torto também.. isso era sinal, que meu outro eu, estava presente.
Entrei na mata, e olhei para trás do tipo 'inocente', e eles haviam me seguido.. Já era de se esperar. Parei perto de umas pedras grandes, era ali, onde eu morri. Olhei para aquela pedra com sangue frio, meu sangue.. sangue antigo e de uma pessoa normal, ainda estava lá.. só que seco. Engoli a seco, e olhei para frente.
— Ei, você não acha que é perigoso uma garota indefesa ficar a essa hora na mata?
Idiotas, todos diziam a mesma coisa. Dei uma risada ironica.
— Você sabe com quem esta falando? — perguntei sorrindo maléficamente.
— Haha, com uma garota idiota e inocente? — respondeu ele rindo.
Virei os olhos.
— Tsc tsc, vocês tolos, não aprendem NADA, além de beber né? — respondi, indo mais perto e meus olhos entrando em chamas.
— Ei ei, fica longe de mim aberração.
— Aberração? Não querido, não sou aberração.. quem vai ficar aberração vai ser você.. morto.
— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH — ele gritava de dor.
Eu enfiquei minhas unhas em seu peito, rasgando sua barriga. Olhei para ele, e pisquei. Ele foi parar longe. Ele bateu a cabeça na arvore, e o sangue escorria em todo seu corpo.
— Como é tolo, inocente aqui, realmente é você.
Dei um rosnado, e meus dentes enormes tipicos de vampiros foram para fora. Meus olhos completamentes brancos, e minha força sobrenatural. Cheguei mais perto, e o comi inteiro, fazia tempo que eu não saboreava aquele gostinho unico. Sujei minhas roupas inteiras, e fui para o lágo proximo da mata, para me limpar. Joguei minhas roupas na fogueira, e as queimei.. Para não ter rastros do ocorrido. E fiquei mergulhando nas águas claras do lágo, sobe a lua.


Continua ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário